Conceito

O Museu da Emigração e Comunidades propõe-se a ter abrangência nacional ao ser constituído por Núcleos Museológicos e Sítios Históricos de Emigração e Retorno, organizando-se como um museu polinucleado, uma vez que possui extensões ou núcleos instalados em espaços físicos temáticos descentralizados do Museu. distribuídos pela cidade.

Estes centros são unidades de memória que dependem do museu principal onde se localizam os principais serviços técnicos, permitindo uma manutenção adequada, destinada a valorizar o património e as memórias de cada um deles e, no cumprimento das funções museológicas: investigar, preservar, comunicar .

Nestes locais encontram-se os acervos documentais e museológicos de cada um dos núcleos, dando ao contexto de origem uma compreensão dos fatores de emigração, bem como a visibilidade do regresso. Por outro lado, os sítios históricos constituem-se como referências espaço-temporais de partida ou de regresso ou porque foram obra da iniciativa direta dos emigrantes.

Por outro lado, o Museu é suportado por uma plataforma de informação concebida como uma construção de conteúdos para a promoção de atividades de investigação, tendo como destinatários privilegiados migrantes, descendentes e associações, envolvendo académicos que centram o seu trabalho nesta área temática, bem como exilados ou refugiados, fundado em 07/12/2001.

Inscreve os seus propósitos na perspetiva do conhecimento da emigração portuguesa, incluindo o fenómeno ocorrido em África, bem como o que ocorre hoje, incidindo nomeadamente sobre:

. na emigração para o Brasil (século XIX e primeiras décadas do século XX)

· na emigração para países europeus (2ª metade do século XX)

Baseia a sua existência no facto de a mobilidade geográfica constituir um fenómeno estrutural da sociedade portuguesa, deixando marcas em todos os continentes, não excluindo a emergência da imigração como nova expressão da mobilidade em Portugal.

A sua justificação quantitativa enquadra-se no facto de, entre 1855 e 1914, terem emigrado 1.296.268 portugueses e, no caso do Concelho de Fafe, entre 1834 e 1926, terem saído 8.722 pessoas. No século XX, em 1970, 135.000 portugueses partiram para França, constituindo, nessa década, a primeira comunidade estrangeira em França, estimada em 860.000 pessoas. No ano 2000, os portugueses no estrangeiro somavam 4.806.353, distribuídos pelos cinco continentes.

Este projeto assenta, por outro lado, na visibilidade da descoberta dos efeitos da emigração nos territórios de destino e de regresso, bem como nas expressões que traduzem o cruzamento de culturas, transformando-as em marcas patrimoniais de interesse económico, história social e cultural.

 

O webmuseum, ças um espaço de comunicação, é um projeto entendido como uma plataforma de informação e promoção de atividades de investigação e divulgação organizadas nas seguintes áreas: Salas Temáticas, Arquivo, Casa Museu, Centros Museológicos e Sítios Históricos, tendo em conta o Concelho de origem e a estrutura de serviços, integrando uma dimensão histórica nacional.

A Sala da Diáspora é constituída como um banco de dados, organizado por eixos geográficos: Europa, América do Norte, África, Ásia, Oceania, Brasil e demais países da América do Sul, no sentido de identificação por meio de registros de passaporte;

A Sala da Memória dá visibilidade às expressões materiais e simbólicas da emigração nos locais de destino e regresso, na arquitetura, no trânsito de ideias, no desenvolvimento de iniciativas económicas, sociais e culturais expressas no espaço público urbano e rural e de filantropia, bem como as influências sobre o comportamento na vida privada;

a Sala Familiar procura construir ou aceder a genealogias da base de dados do NEPS – Centro de Estudos da População e Sociedade da Universidade do Minho, elaboradas com recurso ao Método de Reconstituição da Paróquia Norberta Amorim, bem como completar a organização das genealogias, através de outras fontes documentais e informações familiares, bem como aspectos da “história de vida” de cada um de seus membros;

a Sala das Comunidades é dedicada a associações de emigrantes no Brasil, Europa, América do Norte, África, outros países da América do Sul, Ásia, permitindo o conhecimento da sua história, a divulgação das suas actividades e a manutenção de laços com os territórios de origem;

a Sala da Lusofonia dá a conhecer a vida e obra de figuras associadas à construção do território lusófono, destacando as expressões culturais mais significativas da época da apropriação dos territórios coloniais e da época em que o Rio de Janeiro era capital do Reino;

a Sala do Conhecimento está disponível para a divulgação de trabalhos científicos nas diversas áreas do conhecimento da colonização e da emigração, nas suas múltiplas abordagens temáticas e perspetivas, procurando também dar visibilidade a documentos, autores e instituições científicas.

O conteúdo de cada uma dessas categorias

mina a organização estrutural informatizada do projeto, que deu sentido à sua automatização.

A Casa Museu, enquanto Museu Histórico, é um Centro de Interpretação, constituindo-se como uma das referências do Museu da Emigração, estruturado em salas de reconstituição da origem, viagem e experiência migratória. Apresenta objetos pessoais, reconstituindo ambientes ligados ao cotidiano da família, dando conta do processo migratório e da mobilidade social.

A localização busca valorizar o edifício, levando em consideração a localização espacial, suas características arquitetônicas, a decoração de interiores e seu mobiliário, bem como a história da Família Brasileira, em contextos públicos e privados. A figura do emigrante sintetiza as expressões mais significativas da cultura portuguesa no século XIX e na primeira metade do século XX.

Não se trata, portanto, de reinventar o passado, mas apenas da vontade de estabelecer as possíveis interpretações do mesmo num quadro de perspetivas abertas, tendo em conta a diversidade dos visitantes enquanto destinatários.

Os Núcleos Museológicos e Sítios Históricos decorrem, fundamentalmente, da Sala da Memória e constituem os espaços físicos, organizando um museu polinucleado, destinado a valorizar o património e a memória que lhes estão associados. Nestes locais e sítios encontram-se os acervos documentais e museológicos de cada um dos centros espalhados pelo país, dando ao contexto de origem uma compreensão dos fatores de emigração, bem como a visibilidade do regresso local.

No caso de Fafe já estudado, os núcleos apresentam as expressões materiais e simbólicas do ciclo de Emigração e Retorno do Brasil, que constituem referências para a construção dos núcleos museológicos: Casa do “Brasileiro de “Torna-Viagem”, Hospital, Asilos , Educação , Indústria , Passeio Público , Artes , Imprensa , Ferroviário , Automóvel , Museu Hidroeléctrico .

Nos núcleos, os edifícios são valorizados, tendo em conta a localização espacial, as suas características arquitetónicas, a decoração interior e o respetivo mobiliário. A figura do “brasileiro” sintetiza as expressões mais significativas da cultura portuguesa do século XIX e da primeira metade do século XX, bem como histórias particulares, no âmbito público e privado.

Os espaços, objetos e territórios simbólicos, de índole local, localizados em Portugal são o testemunho objetivo daquilo que, em sentido lato, se denomina Dimensão Nacional do Retorno e corporifica quais foram as ligações e interação com os territórios da emigração.

Não se trata, portanto, de reinventar o passado, mas apenas do desejo de estabelecer os núcleos de leituras possíveis num quadro de perspectivas abertas, tendo em conta a diversidade dos visitantes como destinatários.

O Centro Internacional de Estudos da Diversidade, com centro cultural, está aberto à realização de exposições permanentes e temporárias, bem como à organização de múltiplas atividades de caráter científico com os seguintes objetivos:

“Dar a conhecer – Os contributos dos emigrantes para as suas sociedades de acolhimento; a diversidade e riqueza das culturas de origem e; o direito a uma dupla pertença.
Incluir e integrar: – Promover um sentimento de pertença; permitir que as comunidades se sintam parte integrante da nação; encontrar pontos em comum e contribuir para uma identidade nacional.
Conscientizar sobre os eventos que levaram os indivíduos – e os refugiados em particular – a deixar suas terras, desenvolvendo assim a empatia entre a população do país anfitrião. (Unesco-Roma 2006)
Este centro cumprirá o âmbito internacional do projeto em conjunto com os Museus da Migração – UNESCO, sendo o Museu da Emigração e Comunidades um dos fundadores, com a AEMI – Associação das Instituições Europeias de Migração e com a Fundação Casa de Rui Barbosa – Rio de Janeiro e desenvolver as atividades científicas decorrentes dos protocolos estabelecidos com as Universidades do Porto, Aberta e Minho.

No Arquivo Histórico e na Biblioteca da Migração está inscrito o sentido de pesquisa, estudo e divulgação científica do fenômeno, bem como a descoberta de indivíduos e do cotidiano por meio da recuperação de documentos e objetos utilizados por emigrantes e descendentes, solicitando a doação ou depósito em a guarda do museu, contribuindo assim, de forma, para a investigação e estímulo à preservação e estudo da história da emigração e dos emigrantes. Constituem documentos com função ilustrativa e descritiva – cartas, diários, fotografias, objetos pessoais e até a reconstituição de ambientes ligados ao processo migratório – com especial importância todas as categorias de documentos sistematicamente recolhidos e arquivados, na medida em que fornecem pistas, tanto para a localização de referências individuais como alimentos para

pesquisa científica comprovada:

– os manifestos de embarque dos navios de passageiros; registros de passaportes concedidos, saídas realizadas e entradas em outro país; as autorizações de residência ou de trabalho aí concedidas; contratação coletiva de mão de obra estrangeira; finalmente, todos os censos; listas ou simples contagens que se referem a populações imigrantes são elementos preciosos em um museu de migração. (Rocha-Trindade, 2002)

Ao selecionar os objetos, levaremos em consideração seu valor histórico/documental, que deve atender aos seguintes critérios: originalidade, autenticidade, singularidade e estado de conservação.

Após a doação, objetos de qualquer natureza tornam-se propriedade intransferível e inalienável e, consequentemente, não cabe ao ex-proprietário solicitar ou solicitar responsabilidade ou vantagem sobre os materiais doados.

No caso de transferência temporária ou depósito à guarda do museu, cabe a esta entidade assegurar a sua conservação, garantindo a devolução definitiva ou temporária aos legítimos proprietários no prazo e condições protocolares.

Os Serviços são geridos na plataforma virtual, que prevê uma abordagem nacional ao fenómeno da Emigração e nos serviços culturais e educativos dos centros.

Estes são um dos alicerces do museu, pois animam as suas atividades e estão associados aos conteúdos das Salas Temáticas.

Os principais serviços são: planejamento, execução e divulgação das atividades; apoio à descoberta da ancestralidade; informações sobre os territórios de origem; intercâmbios, contactos e realização de actividades de divulgação; ligação a centros de conhecimento; recolha e organização documental, trabalhos científicos e bibliografia; organização de exposições temporárias de carácter cultural e educativo, encontros e encontros científicos, culturais e sociais.

Por fim, o Centro de Investigação deste Museu, constituído por investigadores que focam os seus estudos na área das migrações, constitui o eixo organizador da produção científica e o principal objetivo do projeto, ao mesmo tempo que é o local privilegiado para a sua disseminação.

Promotores e Fundadores

Sensibilizados para o estudo e divulgação da cultura portuguesa inscrita no processo de colonização e emigração e empenhados em preservar os laços com as comunidades portuguesas, tomaram a iniciativa de promover a criação do “Museu da Emigração: Comunidades e Luso – Descendência”, designado por “Museu da Emigração e Comunidades”, as seguintes Instituições:

. A Câmara Municipal de Fafe, por deliberação de 12/07/2001, proposta pelo Presidente José Ribeiro. (Dr.)

Aderiram a esta iniciativa como entidades fundadoras:

. Centro de Estudos das Migrações e Relações Interculturais (Maria Beatriz Rocha-Trindade)

. Federação das Associações Portuguesas em França (José Machado)

. Casa da Cultura de Porto Seguro (Brasil) – (Comendador António Barros)

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Metas

. Promover o conhecimento do fenómeno da emigração e do regresso, recolhendo, conservando e expondo documentos e objetos relacionados com a emigração.

. Promover a identificação dos emigrantes, recorrendo aos registos oficiais de emigração, arquivos municipais, distritais e nacionais, a incluir numa Base de Dados.

. Criar uma Base de Dados Nacional para identificação de emigrantes e comunidades portuguesas em todo o mundo, com possibilidade de ser auto-abastecida pelos visitantes.

. Tentando reconstruir Narrativas no âmbito das Histórias das experiências de I/Emigração, tornando o processo de recolha, realizado em contexto educativo, um instrumento de sensibilização para a apreciação e compreensão de novas realidades. Tornar este objetivo uma estratégia para promover formas de diálogo intercultural e intergeracional, a partir dos relatos produzidos pelos avós com os netos, acompanhando as suas experiências como migrantes, identificando e valorizando o seu papel nos processos de desenvolvimento nos locais de instalação/acolhimento e regresso. , em vários domínios.

. Recuperar documentos e objetos associados à emigração e aos emigrantes e descendentes, solicitando doação ou depósito para a guarda do museu, contribuindo assim para a investigação e fomento da preservação e estudo da história da emigração e dos emigrantes.

. Criar um espaço museológico como um lugar físico que organiza e gerencia o conhecimento e a pesquisa.

. Promover o contacto com emigrantes e comunidades, bem como divulgar as suas iniciativas.

. Responder a pedidos de descendentes de emigrantes, de forma a fornecer-lhes informação sobre a terra de origem, caso tenham perdido este contacto.

. Promover a investigação sobre o papel dos emigrantes nos territórios de acolhimento e retorno na arquitetura, indústria, comércio, filantropia, jornalismo, associativismo, artes, inscrevendo a coesão social como valor relevante.

. Realizar reuniões periódicas de emigrantes ou descendentes e visitas guiadas aos concelhos de origem e daqueles que

guiaram-se, através da emigração, em diferentes domínios: económico, social e cultural.

. Promover protocolos com institutos de investigação universitários nacionais e estrangeiros e contactos com investigadores com estudos na área, de forma a alimentar um centro documental e informático.

. Realizar exposições, conferências, debates, colóquios sobre temas que tenham por objecto a valorização do papel dos emigrantes e imigrantes nos territórios de origem, destino e regresso.

. Identificar e valorizar o patrimônio cultural material e imaterial.

Gestão

Caberá à Câmara Municipal de Fafe aprovar a estrutura, organização e funcionamento do espaço museológico, nomear o gestor/coordenador do projeto e elaborar protocolos com as diferentes instituições e pessoas envolvidas.

PROPRIEDADE

Município de Fafe oficialmente registado

 

Gerente/Coordenador de Projetos

A nomeação do gerente do projeto é de responsabilidade das entidades gestoras e instituidoras do projeto.
Cabe a ele planejar a instalação do espaço museológico, bem como promover todas as atividades do projeto, definir a estrutura, organização e funcionamento do espaço museológico.
Planeje as atividades a desenvolver.
Promover contactos com colaboradores e instituições envolvidas no projeto.
Promover a criação, instalação e funcionamento dos Centros de Documentação e Informática.
Promover contactos com diferentes entidades, instituições e pessoas que se tornem relevantes para o desenvolvimento do projeto, sendo mandatados pelas entidades fundadoras.

Propor a elaboração de protocolos e definir seu escopo e objetivos.

 

Time executivo

Administrador Executivo

Dr. Antero Barbosa Fernandes

Museólogo
Nomeado pelas entidades fundadoras, caberá ao museólogo definir as diretrizes estratégicas e de atuação do espaço museológico seguindo as orientações do Coordenador.

Gerenciador de recursos documentais

O documentalista é responsável pela recolha, selecção e organização de bibliografia e documentação específica sobre a emigração nacional, regional e local, bem como outras fontes e registos do fenómeno da mobilidade e do regresso nas suas múltiplas expressões.

O Centro de Documentação fará um levantamento exaustivo em Portugal dos registos de identificação nacional, distrital e municipal de emigrantes, bem como no estrangeiro, através, nomeadamente, dos consulados.

Identificar, recolher e organizar bibliografia científica referente ao fenómeno migratório, no domínio científico e literário.

Recolher arquivos privados de famílias emigrantes e outras formas de reconstituição de histórias de vida, nomeadamente através da história oral.
Organizar registos de informação iconográfica: postais antigos, fotografia e outras fontes de informação visual significativa para o estudo da emigração e do regresso.

Prosseguir com um levantamento das expressões da emigração de retorno em todas as dimensões de transformação e caracterização dos séculos XIX e XX.

Organização

Centro de Pesquisa/Coordenação Científica

É constituído pelos fundadores, Professores de Universidades e Institutos Superiores e entidades que têm protocolo com o Museu e tem como principal objetivo acompanhar cientificamente o projeto, bem como opinar sobre as linhas orientadoras das suas atividades. O Centro de Investigação/Investigação deste Museu é coordenado pelas áreas:

Os membros deste Conselho Científico têm um lugar privilegiado na SALA DO CONHECIMENTO para a divulgação do seu trabalho científico e participam no centro de investigação do Museu.

O Conselho Consultivo

É composto por Professores de Universidades e Institutos Superiores e tem por finalidade opinar sobre as linhas orientadoras das atividades do museu e integrar o seu Centro de Investigação/Investigação.

Entidades com um protocolo de colaboração

Municípios portugueses e estrangeiros, bem como instituições de cariz cultural, poderão aderir ao projeto, criando delegações do espaço museológico, contribuindo para o funcionamento e expansão geral do sistema de gestão centralizada: Universidades; fundações; Associações de Emigrantes; Consulados de Portugal no Exterior; Municípios portugueses e/ou com protocolo de geminação; Associação Nacional de Municípios.

delegações municipais

Os municípios podem se tornar parceiros por meio da elaboração de protocolos de adesão, estudados caso a caso, obrigando-se a cumprir as diretrizes do projeto, seja nas atividades de alimentação do Banco de Dados, seja nas atividades, beneficiando-se da divulgação de sua história .

Delegações e protocolos internacionais

O museu tem delegados coordenadores em diversos países, representando a instituição por delegação do Coordenador Geral. Serão estabelecidos protocolos com Universidades, instituições e entidades públicas e privadas estrangeiras, com o objetivo de cumprir os objetivos fundadores do projeto.

Colaboradores e Visitantes

Este projeto destina-se à participação ativa de emigrantes v

isitores, Luso-descendentes ou Associações de Emigrantes, utilizando a SALA DIÁSPORA, mediante identificação nominal e relatos descritivos da experiência do emigrante, que irão alimentar a Base de Dados. Esta Sala também ganhará abrangência com a colaboração permanente de instituições universitárias e a participação de consulados.

Instalação

Este deve ter características arquitetônicas facilmente identificáveis ​​com o fenômeno migrante (possivelmente uma casa brasileira ou propriedade significativa), em que seja possível detectar contextos da experiência migrante, expressos em documentos e objetos de mobiliário e iconografia da época e que permitam a criação do arquivo do Centro de Documentação e desenvolver atividades culturais de divulgação temática.

Financiamento

Um projeto amplo nas intenções e estruturado a longo prazo conta com o apoio da Câmara Municipal de Fafe, disponibilizando instalações, equipamentos, meios técnicos e humanos.

Prevê-se a obtenção de apoio financeiro do Secretário de Estado da Emigração, Secretário de Estado das Comunidades, das dotações orçamentais dos municípios associados, da prestação de serviços e da Associação dos Amigos do Museu, sejam pessoas singulares ou colectivas.

Tem a possibilidade de obter a colaboração do Instituto Português de Museus e instituições congéneres nacionais e estrangeiras.

 

Doações do Museu e Mérito

Após a doação, objetos de qualquer natureza tornam-se propriedade intransferível e inalienável e, consequentemente, não cabe ao ex-proprietário solicitar ou solicitar responsabilidade ou vantagem sobre os materiais doados.

No caso de transferência temporária ou depósito à guarda do museu, cabe a esta entidade assegurar a sua conservação, garantindo a devolução definitiva ou temporária aos legítimos proprietários no prazo e condições protocolados.

Padre Joaquim Ferreira – Pároco de Quinchães, ofereceu várias bobinas de filme de 16 mm – com abordagens de temas brasileiros, datada de c. 1930

Dr. José Manuel Ferreira e Miguel Monteiro, ofereceram colecções de postais antigos de Fafe

Eduardo da Rocha Mendes, oferta de documentação familiar

João Rodrigues, (Paris) proprietário da RADIO PORTUGAL NO MUNDO ofereceu a rádio

Maria Luíza Vieira Campos e Carvalho – Documentos do fundo privado

Maria Eduarda Leite Castro – Documentos do Fundo Privado