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Observatório da Imigração em Portugal

Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas

 

DIA DA IMIGRAÇÃO PORTUGUESA

Ontem, 10 de julho, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei, de autoria do deputado Gastão Vieira, que estabelece a data de 10 de junho como o Dia da Imigração Portuguesa no Brasil.

O autor do projeto destacou que é inegável a influência da História e Cultura Portuguesas na formação social da nação brasileira. “Desde a chegada dos primeiros portugueses, em 22 de abril de 1500, até os dias de hoje, a presença portuguesa sempre foi marcante. Pais”. Além disso, o deputado destacou o “maior patrimônio cultural (que) é a língua portuguesa” e o fato de que “dos portugueses também recebemos influências na culinária, na arquitetura, na religião e na organização do status burocrático do Estado brasileiro”. . O deputado se referiu ao “preconceito” pelo fato de o Brasil ter sido colonizado pelos portugueses e não por outros povos da Europa, dita mais desenvolvida.
O embaixador de Portugal no Brasil, Francisco Seixas da Costa, agradeceu ao deputado dizendo que “este gesto será recebido com grande apreço por toda a comunidade portuguesa e luso-brasileira residente neste país e será entendido em Portugal como um dos mais significativos expressões de amizade oficial que sempre nos une ao Brasil”. Para o diplomata português, o deputado “demonstrou a sua sensibilidade para um contributo histórico e cultural que, antes de todos os outros que marcam a rica diversidade deste país, trouxe ao Brasil alguns dos valores mais importantes que hoje perduram na sua matriz civilizacional. “.

O embaixador referiu ainda que “a Comunidade portuguesa e luso-brasileira que, ao longo dos séculos, deixou aqui as suas raízes, marcada por uma ética de comportamento feita de seriedade, trabalho e capacidade de conviver em plena harmonia, tem um grande orgulho , hoje como no passado, em poder contribuir, de forma leal e sempre renovada, para o crescente prestígio da Nação Brasileira.” Carlos Fino