OS portugueses que emigraram para o Brasil ao longo do século XIX tinham duas grandes preocupações no âmbito associativo: educação e assistência.
Na época, a assistência às crianças, doenças e velhice era atribuída à Igreja, às Santas Casas de Misericórdia, às Ordens Terceiras e às Irmandades.
Muitos viviam em lugares incómodos como sótãos, armazéns e em lojas abandonadas à febre e, quando morriam, a viúva ou os filhos não tinham qualquer apoio do Estado, nem sequer das empresas e quantas vezes, sem qualquer apoio do família que tinha ficado em Portugal.
Por isso, em 1840, emigrantes portugueses no Rio de Janeiro se reuniram para fundar a Beneficência.